SOBERBA
fael du lobo
Tal sou o poeta que
não ama a palavra e
odeia a leitura,
que vou vivendo de soberba...
Da palavra crua
do vocábulo xôxo
das rimas pobres
vou fazendo meros sortilégios...
E vou vivendo de soberba!
De poemas que não vingam
de idéias fracas que não germinam
de falatório inapropriado
eu promovo mil quimeras...
E sigo vivendo de soberba!
E nela um dia eu me afogo.
sábado, 5 de dezembro de 2009
domingo, 29 de novembro de 2009
Para quem aprecia um bom sarau!
SARAU, GRATO SARAU
De amores em amores
poesias, poetas e poetizas...
abraços fraternais
conversas sorridentes
relaxamentos provocados...
Uma roda de amigos, um sarau
violão, flauta e canto... cantei!
cheiro verde, petiscos e risos
abraços fraternais...
De amores em amores
poesias, poetas e poetizas...
abraços fraternais
conversas sorridentes
relaxamentos provocados...
Uma roda de amigos, um sarau
violão, flauta e canto... cantei!
cheiro verde, petiscos e risos
abraços fraternais...
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
para os leitores da sociedade pós-tradicional!
NOSSO EU
fael du lobo
Me espalho todo dia
Misturando-me aos outros...
Me recomponho e também
Componho eles...
Me derramo nos prédios
Derreto-me no trânsito...
Me atropelo então na cidade pois
Verto sangue às rotinas da sociedade...
Eu componho a sociedade!
Você também faz meu eu
Meu eu é um nós interiorizado...
Nossa subjetividade então se confirma
Nos laços soltos e presos de nossas rotinas...
Sociabilidades!
Vamos fazer então a sociedade com olhos nossos fechados
Vamos perder a vergonha de sermos pessoas
Reflexividade ao extremo só mata tradição...
É querer mudar tudo a todo dia querendo e
Perseguindo só solução...
Não há solução!
Iludamo-nos de outra maneira nesta vida
Morramos alimentando outra utopia...
Revertendo a sociedade pós-tradicional sem equívoco e
Lutando então para não sermos indivíduos!
fael du lobo
Me espalho todo dia
Misturando-me aos outros...
Me recomponho e também
Componho eles...
Me derramo nos prédios
Derreto-me no trânsito...
Me atropelo então na cidade pois
Verto sangue às rotinas da sociedade...
Eu componho a sociedade!
Você também faz meu eu
Meu eu é um nós interiorizado...
Nossa subjetividade então se confirma
Nos laços soltos e presos de nossas rotinas...
Sociabilidades!
Vamos fazer então a sociedade com olhos nossos fechados
Vamos perder a vergonha de sermos pessoas
Reflexividade ao extremo só mata tradição...
É querer mudar tudo a todo dia querendo e
Perseguindo só solução...
Não há solução!
Iludamo-nos de outra maneira nesta vida
Morramos alimentando outra utopia...
Revertendo a sociedade pós-tradicional sem equívoco e
Lutando então para não sermos indivíduos!
domingo, 25 de outubro de 2009
PRA TODO SENTIDO QUE VOCÊ SENTE FALTA...
REVERBERAÇÕES
fael du lobo
Reverberações...
ecos sonoros...
o passado e o presente constru-destruindo um futuro!
Saberes a dois se constróem
conflito também gera amor
inclui geração de desatinos
amor a dois, amor de destino!
Olhares, olhos e piscadelas... lágrimas!
Amigos te constróem
já disseram seus eu-significativos
são interacionistas por natureza
seus amigos que querem salvar teu destino!
Amor sem culpa e
culpa por amar livre!
vamos lavar os pratos juntos
para beber a dois, depois, uns drinks!
fael du lobo
Reverberações...
ecos sonoros...
o passado e o presente constru-destruindo um futuro!
Saberes a dois se constróem
conflito também gera amor
inclui geração de desatinos
amor a dois, amor de destino!
Olhares, olhos e piscadelas... lágrimas!
Amigos te constróem
já disseram seus eu-significativos
são interacionistas por natureza
seus amigos que querem salvar teu destino!
Amor sem culpa e
culpa por amar livre!
vamos lavar os pratos juntos
para beber a dois, depois, uns drinks!
terça-feira, 13 de outubro de 2009
domingo, 4 de outubro de 2009
me pediu então saiu.... amigo!
DANCEMOS A VALSA
fael du lobo
Quem não dançará a valsa da vida?
Quem terá sangue frio ou malícia
pra não rodopiar?
Você amigo?
Há quem irá te duvidar!
Há mil caras querendo isso
Há mil carícias a se fazer
Há mil cartas a se escrever
Há, digo, desculpas e compromisso!
Desculpas e compromisso bastam?
Bastarão?
Creia!
Dê de novo seu coração à toda prova
Dê de novo a cara à tapa pra vida
Dê de novo seu amor à ela!
Se não bastar, se não vencer e se ela não te perdoar
Tenha a procura da entrega emocional como meta
Pois viver a vida procurando merda
Não vai lhe trazer mais borboletas pra beijar!
fael du lobo
Quem não dançará a valsa da vida?
Quem terá sangue frio ou malícia
pra não rodopiar?
Você amigo?
Há quem irá te duvidar!
Há mil caras querendo isso
Há mil carícias a se fazer
Há mil cartas a se escrever
Há, digo, desculpas e compromisso!
Desculpas e compromisso bastam?
Bastarão?
Creia!
Dê de novo seu coração à toda prova
Dê de novo a cara à tapa pra vida
Dê de novo seu amor à ela!
Se não bastar, se não vencer e se ela não te perdoar
Tenha a procura da entrega emocional como meta
Pois viver a vida procurando merda
Não vai lhe trazer mais borboletas pra beijar!
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
ENGOLINDO A VIDA
fael du lobo
Como se tivesse apressado tomando café
Como se tivesse correndo com um só pé calçado
Ele vivia sua vida acelerando emoções em esquinas
Pra no fim perceber que só encheu o coração de farrápios!
Vivências flutuantes...
Sociabilidades deslocadas multiplicantes...
Prazeres que lhe trazem ali!
Escutara de um velho sábio do pênis podre que
A ironia da vida é correr pra ter mais tempo
Pra poder com o tempo sobrado viver dez vidas
Numa vida aventureira de construir e destruir seu único “eu”...
Que epopéia!
Já disseram muito
E a muito refletia
Entre a loucura das decisões e
A paz das indecisões, ou vice-versa...
Seus aniversários iam passando!
Como se tivesse apressado tomando café
Como se tivesse correndo com um só pé calçado
Ele vivia sua vida acelerando emoções em esquinas
Pra no fim perceber que só encheu o coração de farrápios!
Vivências flutuantes...
Sociabilidades deslocadas multiplicantes...
Prazeres que lhe trazem ali!
Escutara de um velho sábio do pênis podre que
A ironia da vida é correr pra ter mais tempo
Pra poder com o tempo sobrado viver dez vidas
Numa vida aventureira de construir e destruir seu único “eu”...
Que epopéia!
Já disseram muito
E a muito refletia
Entre a loucura das decisões e
A paz das indecisões, ou vice-versa...
Seus aniversários iam passando!
terça-feira, 11 de agosto de 2009
mais um poema às musas
MULHERES
fael du lobo
Entram e saem
passam... passando deixam...
deixando recebem... e meu coração se atormenta!
Bate feliz ou rateia
conforme a energia da musa.
Mulher feliz... fiel a si anda e te encanta
deixa feliz com tua presença
com o cheiro anima
e com ardor chama!
Toda musa à bela face apetece o beijo
e todo beijo afeto apraz se tua musa
não lhe ignora!
Anda mulher, vem jantar à pratos limpos
vem ser minha musa!
vem dançar nossa valsa louca
nessa bela manhã de volúpias!
fael du lobo
Entram e saem
passam... passando deixam...
deixando recebem... e meu coração se atormenta!
Bate feliz ou rateia
conforme a energia da musa.
Mulher feliz... fiel a si anda e te encanta
deixa feliz com tua presença
com o cheiro anima
e com ardor chama!
Toda musa à bela face apetece o beijo
e todo beijo afeto apraz se tua musa
não lhe ignora!
Anda mulher, vem jantar à pratos limpos
vem ser minha musa!
vem dançar nossa valsa louca
nessa bela manhã de volúpias!
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
SÉRIE: CARTA AOS FALECIDOS
Ao meu caro amigo Sérgio Sampaio
Fui à lapa para ver e sentir você! De sincera emoção tomei vários goles para na empatia etílica sentir o que você sentiu ao ir da Lapa até Copacabana a pé! Pois é, esse caminho eu não fiz... mas um outro... um mais longe e difícil. Eu, na inocência do meu risco, fui para dentro de mim buscar um eu ainda novo ou um velho eu adormecido.
Meu caro, te escrevo de longe, do tempo e do espaço, para dizer a ti que te encontrei, te senti, vivi uns minutos como você e me senti por demais libertado! Talvez essa seja sua lição, sua marca... que possa ficar no mundo como aprendizagem e não sermão. “Desprendimento!!!!”... experiência material e sensória de carregar e acumular apenas seu eu... de levar-lhe à experimentar em cotidianas batalhas, sucessos e derrotas... pois lágrimas é o que podemos ter de puro! Portanto, amigo, tal como você, espero botar na rua, qualquer dia desses, meu bloco e pintar travessuras!
Fui à lapa para ver e sentir você! De sincera emoção tomei vários goles para na empatia etílica sentir o que você sentiu ao ir da Lapa até Copacabana a pé! Pois é, esse caminho eu não fiz... mas um outro... um mais longe e difícil. Eu, na inocência do meu risco, fui para dentro de mim buscar um eu ainda novo ou um velho eu adormecido.
Meu caro, te escrevo de longe, do tempo e do espaço, para dizer a ti que te encontrei, te senti, vivi uns minutos como você e me senti por demais libertado! Talvez essa seja sua lição, sua marca... que possa ficar no mundo como aprendizagem e não sermão. “Desprendimento!!!!”... experiência material e sensória de carregar e acumular apenas seu eu... de levar-lhe à experimentar em cotidianas batalhas, sucessos e derrotas... pois lágrimas é o que podemos ter de puro! Portanto, amigo, tal como você, espero botar na rua, qualquer dia desses, meu bloco e pintar travessuras!
sexta-feira, 24 de julho de 2009
mais poemas de cunho político.....é o momentun!
PÔ, LI TITICA
fael du lobo
Carros novos de luxo estão
Disputando a “melhor forma”
De dar migalha aos pombos
Achando que esses não passam de tontos
E que não sabem bater suas próprias asas!
Gralha corvo! Seu maldito ignóbil escroto...
Não fale assim com eles
Não imbecilize o povo!
As verdades, que não existem, cairão!
E cairão também suas máscaras
Mostrando as grandes verdades falseadas
Por esse bando de canalhas!
E os carros novos meu amigo?
[...]
Que se danem os carros novos!
fael du lobo
Carros novos de luxo estão
Disputando a “melhor forma”
De dar migalha aos pombos
Achando que esses não passam de tontos
E que não sabem bater suas próprias asas!
Gralha corvo! Seu maldito ignóbil escroto...
Não fale assim com eles
Não imbecilize o povo!
As verdades, que não existem, cairão!
E cairão também suas máscaras
Mostrando as grandes verdades falseadas
Por esse bando de canalhas!
E os carros novos meu amigo?
[...]
Que se danem os carros novos!
quarta-feira, 22 de julho de 2009
série "poemas-autoajuda" rsrsrs... auto-ajuda de c´ é r^la!
LI SÃO
fael du lobo
A vida dá, a vida tira
Creia!
Não alimente tôlas esperanças
de jardins sem ervas daninhas e
de velhos discos não arranhados...
Esteja de olhos atentos e coração aberto
Absorva/emane energia
pra aprender/ensinar
lições pra toda vida!
fael du lobo
A vida dá, a vida tira
Creia!
Não alimente tôlas esperanças
de jardins sem ervas daninhas e
de velhos discos não arranhados...
Esteja de olhos atentos e coração aberto
Absorva/emane energia
pra aprender/ensinar
lições pra toda vida!
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Esse é um poema velho meu, acho que é de 2006 se não me engano.
ÚLTIMA APOLOGIA
fael du lobo
Queria eu dar-lhe a última rosa,
e no findar dos dias,
recitar-lhe a última poesia!
No último suspiro de vida
haverá gratidão para o acaso!
São esses os fatos,
o último poeta a morrer
não fez seu livro, mas amou!
fael du lobo
Queria eu dar-lhe a última rosa,
e no findar dos dias,
recitar-lhe a última poesia!
No último suspiro de vida
haverá gratidão para o acaso!
São esses os fatos,
o último poeta a morrer
não fez seu livro, mas amou!
domingo, 28 de junho de 2009
O RIO DOCE
fael du lobo
Durante a vida longa ao longo do rio doce
Muitos corações, histórias e conquistas se deram
Dos belos índios que não mais ali prosperam
Restou a desmatada paisagem de hoje!
Aimorés, que ali floresceu às suas margens belas
Sorriu e chorou com os desníveis de suas águas
Hoje olha pra ti sem ter grandes mágoas
Rezando para sua sobrevida e até acendendo velas!
Andei pelos cânions de pedras onde outrora correu vida
E os recortes nas pedras à mostra esculpidos pela natureza
Trazem em si sincera e real beleza
Que mesmo assoreado, seco e limitado faz do rio obra divina!
O que me alenta e me dá esperanças quanto ao rio
É ver meu povo aimoreense comentando a respeito
E quem sabe pudera se expressar no próximo pleito
A vontade geral de salvar o rio doce magnífico!
Ainda vejo nele gente a se banhar e pescar
Logo há aí esperança
Eduquemos então as crianças
Para o seu leito reflorestar!
Portanto aqui proclamo e vocês vão concordar
Ontem aqui passava um rio lindo, grande e limpo
Pois se ontem ele passou vivo
Hoje está a definhar!
sábado, 27 de junho de 2009
com propósitos
GRITE
fael du lobo
Vai gritar João,
Vai berrar a morte de seu filho desnutrido
Vai lutar contra quem empobreceu seu povo
Grite contra quem matou seu rio
Tornando secos os pastos todos!
Reclame sobre o que perdeu
E sonhe com o que quer ter
Cuide bem da sua casa mas saia pra rua
Leve seus filhos à escola
E depois junte-se aos seus irmãos de luta.
Grite, não se cales...
Sem sua voz sou só um,
Com tu, sou milhões!
fael du lobo
Vai gritar João,
Vai berrar a morte de seu filho desnutrido
Vai lutar contra quem empobreceu seu povo
Grite contra quem matou seu rio
Tornando secos os pastos todos!
Reclame sobre o que perdeu
E sonhe com o que quer ter
Cuide bem da sua casa mas saia pra rua
Leve seus filhos à escola
E depois junte-se aos seus irmãos de luta.
Grite, não se cales...
Sem sua voz sou só um,
Com tu, sou milhões!
sábado, 13 de junho de 2009
se guindoindo emfrente
QUEM AMA CHAMA
fael du lobo
Quem ama não tem estratégia...
Se joga e enlouquece.
Quem ama desconhece fracasso...
Pula de ponta em rio seco.
Quem ama mente pra si...
Se o amor não lhe retribui.
Quem ama por vezes exclama...
E com adrenalinas mil,
Quer levar o amor pra cama
Pra tremer sem sentir frio
E gozar a dois do amor a chama!
Quem ama chama!
fael du lobo
Quem ama não tem estratégia...
Se joga e enlouquece.
Quem ama desconhece fracasso...
Pula de ponta em rio seco.
Quem ama mente pra si...
Se o amor não lhe retribui.
Quem ama por vezes exclama...
E com adrenalinas mil,
Quer levar o amor pra cama
Pra tremer sem sentir frio
E gozar a dois do amor a chama!
Quem ama chama!
terça-feira, 9 de junho de 2009
poema de 2008
FASES DA LUA
fael du lobo
Tal como a lua esse poeta
Transita em fases, e quem não?
Medita em elipses desmilimétricas
Desse medonho percurso da vida...
Medita... e num cotidiano suspiro etílico
Elabora o que seria a sua consagração!
A pena treme sob a órdem louca de
Pensamentos e palavras que
Não serão... em vão?
fael du lobo
Tal como a lua esse poeta
Transita em fases, e quem não?
Medita em elipses desmilimétricas
Desse medonho percurso da vida...
Medita... e num cotidiano suspiro etílico
Elabora o que seria a sua consagração!
A pena treme sob a órdem louca de
Pensamentos e palavras que
Não serão... em vão?
quarta-feira, 27 de maio de 2009
anime-a
DESLUMBRA
Você corre na contramão do amor
De coração curioso mas enjaulado!
Você começou a gritar agora ao meu lado
Mas já faz hora e ainda não berrou!
Não jogue pedras na cruz
Tire seu capuz e não enterre paixões
Cante como os bem-te-vís livres
Lindas canções divinas naturais
Dê seus passos sempre alargando-os
Que já já a senhorita se solta, deslumbra
E estará voando!
Você corre na contramão do amor
De coração curioso mas enjaulado!
Você começou a gritar agora ao meu lado
Mas já faz hora e ainda não berrou!
Não jogue pedras na cruz
Tire seu capuz e não enterre paixões
Cante como os bem-te-vís livres
Lindas canções divinas naturais
Dê seus passos sempre alargando-os
Que já já a senhorita se solta, deslumbra
E estará voando!
terça-feira, 19 de maio de 2009
pequenos poemas grandes emoções...
ASSOMBRO
fael du lobo
Mas né pra tanto meu assombro?
Eu sou puro desejo e você fuga
(...)
Até quando?
fael du lobo
Mas né pra tanto meu assombro?
Eu sou puro desejo e você fuga
(...)
Até quando?
domingo, 10 de maio de 2009
Homem de Trinta
Sérgio Sampaio
Composição: Sérgio Sampaio
Quase que eu fui pro buraco
Por pouco nao fui morar no porão
Dancei mas não sei não
tive cuidado
De ter os pés quase sempre no chão
E a cabeça voando como se voa na imaginação
Longe do resto do bando
Mas sempre perto do meu coração
Depois de algum tempo nisso
Indo no fundo e voltando pra ver
Eu me descubro, amor, dentro do vício
Maravilhosamente a renascer. . .
Amando a vida como ama
o entalhador um pedaço de pau
o pescador o seu rio
e o sofredor sua mulher fatal
Hoje com os olhos mais claros
olhando as coisas como as coisas são
Eu me desenho, amor, como se pinta um quadro novo com o brilho e a cor
De todo homem de trinta. . . Trinta moleques que o tempo criou
E muito embora eu nao sinta
Eu sei que eu sou o que eu fui e o que sou
Tenho almoçado e jantado
Tenho tomado café da manhã
Barra pesada não, muito obrigado
Tenho levado uam vida sã
Tenho tomado algumas
E tenho amado uma mesma mulher
Eu tenho andado sem turma
Mas solitário eu sei que nao dá pé. . .
pra quando não te quiserem!
CERTEZA INCONSTANTE
Inadvertida conversa solitária que não virou diálogo
Ou mesmo plêiade dialógica emocional desalimentada
Amor que não gerou frutos, paixão que só foi batalha
Inabalável certeza trêmula que não me deu atalho
Nosso caldo de feijão não engrossou temperado
Nosso filho não virou leitor
Você que não nos quis
e não mais me procurou.... preocupou!
Não houve família que nos impedisse
Não houve bela história de superação
Somente fomos um curto atrito
Que foi atrito mais não esquentou coração
A realidade foi por ti construída
Houve aí intencionalidades
Tentei ser alí pré-reflexivo
Mas tudo que fiz, alí, só resultou em SAUDADES!
Inadvertida conversa solitária que não virou diálogo
Ou mesmo plêiade dialógica emocional desalimentada
Amor que não gerou frutos, paixão que só foi batalha
Inabalável certeza trêmula que não me deu atalho
Nosso caldo de feijão não engrossou temperado
Nosso filho não virou leitor
Você que não nos quis
e não mais me procurou.... preocupou!
Não houve família que nos impedisse
Não houve bela história de superação
Somente fomos um curto atrito
Que foi atrito mais não esquentou coração
A realidade foi por ti construída
Houve aí intencionalidades
Tentei ser alí pré-reflexivo
Mas tudo que fiz, alí, só resultou em SAUDADES!
andando com a proposta da confusão como explicação...
PRA NÃO FALAR DE EU
Pra onde vou se não eu?
onde estaría quando não mais fosse?
não teria o que não trouxe...
e não seria da julieta o romeu!
Fuga audaz do auto-cativeiro...
distanciamento que não tem jeito...
Eu quero é não ver mais falar de eu
e sentir a nostalgia do futuro sonhado!
Não há como não ser,
e sendo, não há porque mentir,
somos todos "eus", mas "eus"
em devir!
Pra onde vou se não eu?
onde estaría quando não mais fosse?
não teria o que não trouxe...
e não seria da julieta o romeu!
Fuga audaz do auto-cativeiro...
distanciamento que não tem jeito...
Eu quero é não ver mais falar de eu
e sentir a nostalgia do futuro sonhado!
Não há como não ser,
e sendo, não há porque mentir,
somos todos "eus", mas "eus"
em devir!
sexta-feira, 8 de maio de 2009
fresquinho, cabou de sair da cuca!
UNIÃO
Do vento gelado que descia a montanha
eu era o frio
você o arrepio!
Do vento gelado que descia a montanha
eu era o frio
você o arrepio!
quinta-feira, 7 de maio de 2009
introspec(a)tividade
UM DIA PINTA
fael du lobo
UMA DIA INDA PINTA EM TUA PORTA...
UMA LEMBRANÇA DIGNA,
UMA LEMBRANÇA TERNA,
UMA LEMBRANÇA SÓBRIA!
UMA LEMBRANÇA QUE GUARDASTE INÓCUA,
AINDA QUE SEM OBJETIVIDADE,
EM SEU MURAL INTERNO DE SENSAÇÕES E HISTÓRIAS!
É, MEU AMIGO, É ESSA A LEMBRANÇA NOBRE!
VOCÊ CRIANÇA E UMAS CASAS QUE JÁ NÃO SÃO MAIS AQUELAS CASAS...
SEU PAI DE CABELO PRETO E SUA MÃE AMAMENTANDO SUA IRMÃ MAIS NOVA!
LEMBREI DAQUELA MÚSICA QUE DANÇEI MEIO TÍMIDO PERTO DELA,
LEMBREI DAQUELE BAILE QUE COM ELA NÃO FIQUEI... FOI VERGONHA!
LEMBREI DO FUTEBOL QUE CANELAS DURAS E MACHUCADAS ME DEU,
LEMBREI ATÉ DA PROFESSORA QUE NO PASSADO ATORMENTEI!
MEUS AMIGOS, LEMBREI!
E VOCÊS HÃO TAMBÉM DE LEMBRAR,
SEJA OU NÃO EM UM MOMENTO DIGNO E OPORTUNO.
QUANDO ESTIVEREM REVENDO VELHAS FOTOS OU ESCUTANDO DISCOS EMPOEIRADOS,
QUANDO ESTIVEREM REMEXENDO EM VELHAS ROUPAS PERDIDAS NO FUNDO DO ARMÁRIO,
VOCÊS LEMBRARÃO DE QUEM FORAM E DE COMO SE IMAGINAVAM SENDO NO FUTURO...
E FOI ASSIM QUE VI QUE ENTRE O MEU "EU" CRIANÇA E O MEU "EU" ADULTO HÁ UM GRANDE ABISMO CURIOSO E ESCURO!
E SABE AMIGO,
EU SEMPRO VOLTO LÁ...
E EU LÁ ÀS VEZES ME PERCO.
fael du lobo
UMA DIA INDA PINTA EM TUA PORTA...
UMA LEMBRANÇA DIGNA,
UMA LEMBRANÇA TERNA,
UMA LEMBRANÇA SÓBRIA!
UMA LEMBRANÇA QUE GUARDASTE INÓCUA,
AINDA QUE SEM OBJETIVIDADE,
EM SEU MURAL INTERNO DE SENSAÇÕES E HISTÓRIAS!
É, MEU AMIGO, É ESSA A LEMBRANÇA NOBRE!
VOCÊ CRIANÇA E UMAS CASAS QUE JÁ NÃO SÃO MAIS AQUELAS CASAS...
SEU PAI DE CABELO PRETO E SUA MÃE AMAMENTANDO SUA IRMÃ MAIS NOVA!
LEMBREI DAQUELA MÚSICA QUE DANÇEI MEIO TÍMIDO PERTO DELA,
LEMBREI DAQUELE BAILE QUE COM ELA NÃO FIQUEI... FOI VERGONHA!
LEMBREI DO FUTEBOL QUE CANELAS DURAS E MACHUCADAS ME DEU,
LEMBREI ATÉ DA PROFESSORA QUE NO PASSADO ATORMENTEI!
MEUS AMIGOS, LEMBREI!
E VOCÊS HÃO TAMBÉM DE LEMBRAR,
SEJA OU NÃO EM UM MOMENTO DIGNO E OPORTUNO.
QUANDO ESTIVEREM REVENDO VELHAS FOTOS OU ESCUTANDO DISCOS EMPOEIRADOS,
QUANDO ESTIVEREM REMEXENDO EM VELHAS ROUPAS PERDIDAS NO FUNDO DO ARMÁRIO,
VOCÊS LEMBRARÃO DE QUEM FORAM E DE COMO SE IMAGINAVAM SENDO NO FUTURO...
E FOI ASSIM QUE VI QUE ENTRE O MEU "EU" CRIANÇA E O MEU "EU" ADULTO HÁ UM GRANDE ABISMO CURIOSO E ESCURO!
E SABE AMIGO,
EU SEMPRO VOLTO LÁ...
E EU LÁ ÀS VEZES ME PERCO.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
uma bem antiga
AHAM!
Deram-me ópio pois...
pois eu transgredi!
Forçaram meus cadeados e riram das verdades.
Ironia, cólera ou danação?
Somos arqui-rivais?
O estranho é ser bizarro essa conversa malacabada!
Você fala eu escuto,
Eu escuto você fala...
Tens razão!
Deram-me ópio pois...
pois eu transgredi!
Forçaram meus cadeados e riram das verdades.
Ironia, cólera ou danação?
Somos arqui-rivais?
O estranho é ser bizarro essa conversa malacabada!
Você fala eu escuto,
Eu escuto você fala...
Tens razão!
quinta-feira, 30 de abril de 2009
olha o coração aí gente!
PRA TE GANHAR SEM ME PERDER
Me deixe olhar em seus olhos um minuto
e passar por seus cabelos meus dedos curtos
fazendo nele uma trança louca!
Enquanto repousa tua mão em meu peito
e sente o dilatar e contrair do amor,
sinta meus pêlos arrepiarem ao menor
suspiro teu em meus ouvidos...
Sinta meu corpo em amor vivo... É paixão!
E depois disso, sem tirar os olhos dos meus
diga, se puder, que renega esse menino!
Me deixe olhar em seus olhos um minuto
e passar por seus cabelos meus dedos curtos
fazendo nele uma trança louca!
Enquanto repousa tua mão em meu peito
e sente o dilatar e contrair do amor,
sinta meus pêlos arrepiarem ao menor
suspiro teu em meus ouvidos...
Sinta meu corpo em amor vivo... É paixão!
E depois disso, sem tirar os olhos dos meus
diga, se puder, que renega esse menino!
quarta-feira, 15 de abril de 2009
poema de hoje
ENLOUQUECER ÍA
Fael du lobo 15 de abril de 2009
Enquanto Pedro achava que enlouquecia
transitando pelos caminhos tortuosos da vida
via que o mais normal era ele...
Que fazia tudo aquilo entregue a uma regra moral
de inconseqüência não desmedida e tão pouco
desinibida!
Havia reflexividade em sua incoerência
havia muita, em sua poesia, ciência!
Pedro era medo, não era malícia!
Fael du lobo 15 de abril de 2009
Enquanto Pedro achava que enlouquecia
transitando pelos caminhos tortuosos da vida
via que o mais normal era ele...
Que fazia tudo aquilo entregue a uma regra moral
de inconseqüência não desmedida e tão pouco
desinibida!
Havia reflexividade em sua incoerência
havia muita, em sua poesia, ciência!
Pedro era medo, não era malícia!
segunda-feira, 6 de abril de 2009
essa tá na eixada
O bom menino – fael du lobo
Qual a infelicidade de quem agindo por racionalidade
Não pode e não deve dar vazão às suas vis vontades?
Ainda que por emoção ou por testosterona incontida
Trilhar o caminho hedonista solo não será fácil!
O desafio vai ser conciliar tudo isso com as socializações,
Regras e lições que lhe disseram a vida inteira:
- “Seja um bom menino!”
Qual a infelicidade de quem agindo por racionalidade
Não pode e não deve dar vazão às suas vis vontades?
Ainda que por emoção ou por testosterona incontida
Trilhar o caminho hedonista solo não será fácil!
O desafio vai ser conciliar tudo isso com as socializações,
Regras e lições que lhe disseram a vida inteira:
- “Seja um bom menino!”
quarta-feira, 1 de abril de 2009
THE BEACH BOYS
uma banda excelente e que pouca gente conhece...... vale a pena!
Let Him Run Wild
When I watched you walk with him
Tears filled my eyes
And when I heard you talk with him
I couldn't stand his lies
And now before he tries it
I hope you realize it girl
(Let him run wild)
(He don't care baby)
Let him run
(Let him run wild)
(He'll find out baby)
Let him run
(Let him run run run run wild baby)
(Guess you know I waited for you girl)
He'll do the same to other girls
That he did to you
Then one day he'll run in to one
That's gonna hurt him too
So before he makes you over
I'm gonna take you over
(Let him run wild)
(He don't care baby)
Let him run
(Let him run wild)
(He'll find out baby)
Let him run
(Let him run run run run wild baby)
(Guess you know I waited for you girl)
All the dreams you shared with him
You might as well forget
I know you need a truer love
And that's what you'll get
And now that you don't need him
Well he can have his freedom
(Let him run wild)
(He don't care baby)
Let him run
(Let him run wild)
(He'll find out baby)
Let him run
(Let him run run run run wild baby)
Let him run
(Let him run run run run wild baby)
Let him run
(Let him run run run run wild baby)
Let him run
Let Him Run Wild
When I watched you walk with him
Tears filled my eyes
And when I heard you talk with him
I couldn't stand his lies
And now before he tries it
I hope you realize it girl
(Let him run wild)
(He don't care baby)
Let him run
(Let him run wild)
(He'll find out baby)
Let him run
(Let him run run run run wild baby)
(Guess you know I waited for you girl)
He'll do the same to other girls
That he did to you
Then one day he'll run in to one
That's gonna hurt him too
So before he makes you over
I'm gonna take you over
(Let him run wild)
(He don't care baby)
Let him run
(Let him run wild)
(He'll find out baby)
Let him run
(Let him run run run run wild baby)
(Guess you know I waited for you girl)
All the dreams you shared with him
You might as well forget
I know you need a truer love
And that's what you'll get
And now that you don't need him
Well he can have his freedom
(Let him run wild)
(He don't care baby)
Let him run
(Let him run wild)
(He'll find out baby)
Let him run
(Let him run run run run wild baby)
Let him run
(Let him run run run run wild baby)
Let him run
(Let him run run run run wild baby)
Let him run
terça-feira, 31 de março de 2009
olha só
eu já tive um blog no passado recente e me lembro da projeção que ele havia tomado.... era bastante tosco, era bastante sujo... auto-vangloriação, narcizismo e várias tretas vividas e aumentadas em prol de comparativo juvenil de experimentações. E assim foi por um tempo, vários holofotes, vários comentários e importâncias... o cigano queria ser famoso...
esse blog, essa proposta, vai por outro caminho... quero ser lido, mas não quero ser famoso! Façam a mágica!
um abraço a todos....
p.s. um doce para quem ler o blog... rsrsr
esse blog, essa proposta, vai por outro caminho... quero ser lido, mas não quero ser famoso! Façam a mágica!
um abraço a todos....
p.s. um doce para quem ler o blog... rsrsr
nesse tempos de confusão, nesses tempos de loucura
Solilóquio dum Confuso – fael du lobo
No calabouço da dúvida pelejo só... só?
Prezo, prostrado e imerso eu não avanço,
Eu não agüento e nada alcanço!
A escuridão que inebria não me permite
Razão, ciência ou mandinga!
A confusão então domina!
Sem diálogo, papo e afirmação
Estou nessa inércia que me irrita
Muito mais por dominar que me prender
Essa dúvida me escurece as vistas!
Nessa dúvida, nesse calabouço,
Estamos todos mas não nos vemos
Assim, unidos egoisticamente
Sofremos rotos esses modernos tempos!
No calabouço da dúvida pelejo só... só?
Prezo, prostrado e imerso eu não avanço,
Eu não agüento e nada alcanço!
A escuridão que inebria não me permite
Razão, ciência ou mandinga!
A confusão então domina!
Sem diálogo, papo e afirmação
Estou nessa inércia que me irrita
Muito mais por dominar que me prender
Essa dúvida me escurece as vistas!
Nessa dúvida, nesse calabouço,
Estamos todos mas não nos vemos
Assim, unidos egoisticamente
Sofremos rotos esses modernos tempos!
sexta-feira, 27 de março de 2009
mais e mais... é a vida!
certa vez escutei um diálogo feminino e da pedra bruta lapidei esse poema...
DESINTENÇÕES
Sabe qual o meu problema amiga?
Não penso obscenidades,
não alimento malícia,
nunca saio de casa com segundas intenções...
O foda é que chego em casa e me pergunto porque não saí com elas!
(...)
Da próxima saio de saia sem calcinha!
DESINTENÇÕES
Sabe qual o meu problema amiga?
Não penso obscenidades,
não alimento malícia,
nunca saio de casa com segundas intenções...
O foda é que chego em casa e me pergunto porque não saí com elas!
(...)
Da próxima saio de saia sem calcinha!
O BRINQUEDO | fael du lobo – 12/03/09
Tal como arrumava sua mochila
tal como organizava seu armário
o menino tratava sua mente de modo audaz e solitário!
Suas lembranças vasculhadas
eram estruturadas de modo inequívoco!
As experiências ruins ele as listava
mas das boas se orgulhava...
Dessa lista estranha e notória de fracassos
o menino fez seu brinquedo preferido!
Com ele brincava ao sol das manhãs mal-dormidas
e dos drinks pseudo-degustados.
Para as mulheres mal-comidas
o mostrava vendo ali inteligência e malícia.
Para o resto das pessoas, o escondia!
Ser esse o seu brinquedo era algo estranho
manuseá-lo, senti-lo e com ele passar o seu tempo
era causa de grande prazer e tormento!
De seu brinquedo não podia ter orgulho
apesar de nele viciado,
seu brinquedo era feio, gasto, tosco...
Seu brinquedo era ele,
seu brinquedo estava quebrado!
tal como organizava seu armário
o menino tratava sua mente de modo audaz e solitário!
Suas lembranças vasculhadas
eram estruturadas de modo inequívoco!
As experiências ruins ele as listava
mas das boas se orgulhava...
Dessa lista estranha e notória de fracassos
o menino fez seu brinquedo preferido!
Com ele brincava ao sol das manhãs mal-dormidas
e dos drinks pseudo-degustados.
Para as mulheres mal-comidas
o mostrava vendo ali inteligência e malícia.
Para o resto das pessoas, o escondia!
Ser esse o seu brinquedo era algo estranho
manuseá-lo, senti-lo e com ele passar o seu tempo
era causa de grande prazer e tormento!
De seu brinquedo não podia ter orgulho
apesar de nele viciado,
seu brinquedo era feio, gasto, tosco...
Seu brinquedo era ele,
seu brinquedo estava quebrado!
RECREIO DA ESCOLA parte 3
O meio do recreio trazia sempre uma sensação de que nunca ia acabar, sempre se podia correr mais um pouco, sempre se podia brincar. Seu finzinho provocava um friozinho na barriga e uma sensação de que não ia dar tempo para uma última corrida, fazer um último gol ou realizar uma última traquinagem. Moleques são sempre moleques, sempre atrás de bagunça, atrás de emoções, perseguindo aventuras. Lembro do doidinho da minha turma que certa vez subiu na caixa d’água da escola... a bixa parecia ser tão grande. Enfim, para tristeza dos alunos, o sinal tocava. E não vinha só, trazia consigo desespero. De um lado correria, de outro a sensação de que a alegria fora cortada no meio, deixando a idéia de que os bons gostinhos da vida nunca o são por inteiro.
Rafael do Lobo - 19-06-08
Rafael do Lobo - 19-06-08
RECREIO DA ESCOLA parte 2
A “pedição” também vinha junto. Os meninos que, não sei porque motivo, nunca levavam comida pra escola faziam caras de coitadinhos (os mais fraquinhos) para ganhar um pedaço ali um outro acolá. Os valentões conseguiam sempre se alimentar sem problemas. Depois que inventaram a cantina, ver merendeiras era algo difícil, elas já não tinham o mesmo status, não tinham mais aquele brilho. Os casaizinhos sumiam no recreio. Eu nunca soube para onde eles iam! A diretora às vezes circulava pelo pátio com seu olhar reprovador tentando manter a ordem. Vinha de lá o gordinho correndo feito louco esbaforido e ao ver a diretora, parou no ato, se ajeitou todo, fez cara de moleque-sapeca-que-está-escondendo-o-jogo e passou como quem não queria nada. Havia brigas também. Lembro de uma vez que o maior valentão do colégio apanhou de uns três meninos fraquinhos que se uniram em vingança.
RECREIO DA ESCOLA parte 1
O recreio da escola era sempre curto, se visto de fora! Quantas coisas fazíamos naqueles 30 ou 40 minutos, quantas estórias... Antes de o sinal bater, aflição! O mágico toque despertava nossa alegria, estimulava nossa infantilidade e dava início a uma grande mágica coletiva. Meninos corriam de peito aberto chutando bolas, jogando gude e girando em piruetas desinibidas. Meninas se agrupavam em conversas empolgantes. O festival das merendeiras começava... suco de abacaxi que minha mãe mandou com pão com manteiga... pipoca gente, no lanche de hoje minha mãe mandou pipoca... salada de fruta é uma delícia... Ah como eu gostava dessa hora! . O escambo rolava solto, eu às vezes trocava algumas torradas por goles de suco dos colegas.
Assinar:
Postagens (Atom)