sexta-feira, 16 de abril de 2010

seguindo o propósito do título do blog

BAGUNÇA
fael du lobo

O mundo é uma bagunça!
Há os que veem quadrados e círculos perfeitos
Há os que veem elipses claras...
Mas eu não!

Na ruas, escolas, trabalhos e famílias,
Descontinuidades em sequência...
Acreditam em linhas retas, paralelismos exatos!
Mas eu não!

No meio dessa coisa pastosa multicolorpropositada
Desse meio social caótico, eterno descoerente,
Vejo nós de cabelos e tranças loucas-confusas
Mas eles não!

Vez ou outra puxo uns fios, removo novelos...
E nessa atividade incessante
Capturo em instante fulgaz
Conecções e implicações de concatenações plurivalentes...
laços sociais!

Entretanto, a dinâmica eterna a mancha e
Tudo volta a coisa pastosa multicolorpropositada
Eles continuam vendo quadrados perfeitos,
Mas eu não!

3 comentários:

  1. Eu tb não, meu caro. Não vejo nada quadrado e perfeitinho em linhas bem traçadas!
    Diria que sua escrita tem "evoluido" a cada dia. Desculpe o tom "evolucionista" da constatação. E como é o Rafa sociólogo, sempre tem uma pontinha de olhar formatado pelas cso. Essa coisa de "laços sociais" estão sempre latejando nos teus textos.

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  2. as coisas andam realmente complicadas...
    se tantos estão dizendo isso, então deve ser verdade não é?

    Ainda mais se o dizem no momento rico de verdades da poesia.

    Veja o seguinte trecho, me lembrou seu projeto da confusão como explicação:

    "Minha poesia perdida,
    se encontrando numa perdição generalizada.
    Se mostrando enquanto óbvia, em meio ao caos normal."

    ---

    Tem de existir o momento em que os novelos não voltam à mancha.

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  3. Coloquei sua bagunça no chiqueiro do Espaço Mensaleiro.

    Seu blog é uma carambola suculenta.

    Beijão!

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