SOBERBA
fael du lobo
Tal sou o poeta que
não ama a palavra e
odeia a leitura,
que vou vivendo de soberba...
Da palavra crua
do vocábulo xôxo
das rimas pobres
vou fazendo meros sortilégios...
E vou vivendo de soberba!
De poemas que não vingam
de idéias fracas que não germinam
de falatório inapropriado
eu promovo mil quimeras...
E sigo vivendo de soberba!
E nela um dia eu me afogo.
poeta que não goste da palavra?Será?
ResponderExcluirnão será mesmo uma soberba me tratar de soberbo, tendo assim um propósito de auto me vangloriar ao me diminuir?
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