NOSSO EU
fael du lobo
Me espalho todo dia
Misturando-me aos outros...
Me recomponho e também
Componho eles...
Me derramo nos prédios
Derreto-me no trânsito...
Me atropelo então na cidade pois
Verto sangue às rotinas da sociedade...
Eu componho a sociedade!
Você também faz meu eu
Meu eu é um nós interiorizado...
Nossa subjetividade então se confirma
Nos laços soltos e presos de nossas rotinas...
Sociabilidades!
Vamos fazer então a sociedade com olhos nossos fechados
Vamos perder a vergonha de sermos pessoas
Reflexividade ao extremo só mata tradição...
É querer mudar tudo a todo dia querendo e
Perseguindo só solução...
Não há solução!
Iludamo-nos de outra maneira nesta vida
Morramos alimentando outra utopia...
Revertendo a sociedade pós-tradicional sem equívoco e
Lutando então para não sermos indivíduos!
Num importa qual for o sistema. Olhando de cima todos somos formigas.
ResponderExcluirAbraços!
cansei de pós-ismos! Chatisse isso de pós-isso,pós-aquilo. Mais certos estaríamos em dizer pré-alguma coisa que não se sabe o quê. Estamos sendo, importa o quê?
ResponderExcluirseus poemas estão muito político-sócio-acadêmicos! rs...
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