fael du lobo
Do pseudo ineditismo de conversas mudas
O casal ia...
Ao som de Rosa, o Noel
Ao cheiro de rosas, as vermelhas
Ao sabor dos contraventos...
Desgerações unidas em sentidos
Compunham a química ardente
E sóbria dessa paixão...
Sexo e cama! Amor que sustenta!
Amor para se iludirem e
Ilusão à qual se entregam
Cheios de razão...
Eles estão a sós para si e
Presos um ao outro
Pelo seu eu...
Que ironia é essa de buscar
A fuga de si no outro?
Parece até poesia sem sentido
E amor coerente!
Belo texto, Rafa!Gostei muito. Todo amor é assim meio controverso, meio coerente! rs
ResponderExcluirE me lembrou uma frase do Caio: "Que vontade escapista e burra de encontrar noutro olhar que não o meu próprio (...) qualquer coisa vasta e abstrata quanto, digamos assim, um Caminho."
Vc deveria ler o Caio. Acho que irias gostar! Um beijo, xuxu
quem é caio meu deus?
ResponderExcluirhahha... Caio Fernando Abreu. Um dos maiores escritores da literatura brasileira.
ResponderExcluirFico irritada quando vejo ignorantes falarem o que já foi dito há séculos, como se fosse novidade. Mas fico mais irritada quando vejo pseudo intelectuais idiotas reproduzirem o que já vem sendo dito há séculos. Belo poema, irmão, mais belo ainda você não saber quem é o "Caio"... rs!
ResponderExcluirMuito bom rafael.
ResponderExcluirMuito pertinente ao título "confusão como explicação"... porque é confuso, e ao mesmo tempo, óbvio!
A familiaridade rápida com seus movimentos caóticos servem para nos mostrar como estamos acostumados ao caos! Como ele está dentro de nós! Você transforma isso em linguagem, e a gente se comunica magistralmente, exatamente sobre o que não nos faz muito sentido.
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Tua poesia é de uma sinceridade perdida, como se o poeta fosse um viajante de si, um passageiro de si... Dando contornos letrados às paisagens que assiste pela janela de si... Isso é coisa rica e útil!
grande abraço.