quinta-feira, 25 de março de 2010

retomando a rotina de poemas vez ou outra aqui

VESTIDO À RISOS
fael du lobo

Viver sendo agora algo disso...
Ou bardo bufante
ou autômato desajeitado criador de sorrisos...
Um ser sorriso!
Um gargalhador!

Será esse meu fardo?
Será esse meu destino?

Sou piadas torpes de humor pesado
cujos corações envidraçados
temem-na como pedra atirada...

Sou ação dispersa,
falatório engraçado...
Que por vezes se torna escárnio,
riso e degeneração.

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