SOBERBA
fael du lobo
Tal sou o poeta que
não ama a palavra e
odeia a leitura,
que vou vivendo de soberba...
Da palavra crua
do vocábulo xôxo
das rimas pobres
vou fazendo meros sortilégios...
E vou vivendo de soberba!
De poemas que não vingam
de idéias fracas que não germinam
de falatório inapropriado
eu promovo mil quimeras...
E sigo vivendo de soberba!
E nela um dia eu me afogo.