terça-feira, 31 de março de 2009
olha só
eu já tive um blog no passado recente e me lembro da projeção que ele havia tomado.... era bastante tosco, era bastante sujo... auto-vangloriação, narcizismo e várias tretas vividas e aumentadas em prol de comparativo juvenil de experimentações. E assim foi por um tempo, vários holofotes, vários comentários e importâncias... o cigano queria ser famoso...
esse blog, essa proposta, vai por outro caminho... quero ser lido, mas não quero ser famoso! Façam a mágica!
um abraço a todos....
p.s. um doce para quem ler o blog... rsrsr
esse blog, essa proposta, vai por outro caminho... quero ser lido, mas não quero ser famoso! Façam a mágica!
um abraço a todos....
p.s. um doce para quem ler o blog... rsrsr
nesse tempos de confusão, nesses tempos de loucura
Solilóquio dum Confuso – fael du lobo
No calabouço da dúvida pelejo só... só?
Prezo, prostrado e imerso eu não avanço,
Eu não agüento e nada alcanço!
A escuridão que inebria não me permite
Razão, ciência ou mandinga!
A confusão então domina!
Sem diálogo, papo e afirmação
Estou nessa inércia que me irrita
Muito mais por dominar que me prender
Essa dúvida me escurece as vistas!
Nessa dúvida, nesse calabouço,
Estamos todos mas não nos vemos
Assim, unidos egoisticamente
Sofremos rotos esses modernos tempos!
No calabouço da dúvida pelejo só... só?
Prezo, prostrado e imerso eu não avanço,
Eu não agüento e nada alcanço!
A escuridão que inebria não me permite
Razão, ciência ou mandinga!
A confusão então domina!
Sem diálogo, papo e afirmação
Estou nessa inércia que me irrita
Muito mais por dominar que me prender
Essa dúvida me escurece as vistas!
Nessa dúvida, nesse calabouço,
Estamos todos mas não nos vemos
Assim, unidos egoisticamente
Sofremos rotos esses modernos tempos!
sexta-feira, 27 de março de 2009
mais e mais... é a vida!
certa vez escutei um diálogo feminino e da pedra bruta lapidei esse poema...
DESINTENÇÕES
Sabe qual o meu problema amiga?
Não penso obscenidades,
não alimento malícia,
nunca saio de casa com segundas intenções...
O foda é que chego em casa e me pergunto porque não saí com elas!
(...)
Da próxima saio de saia sem calcinha!
DESINTENÇÕES
Sabe qual o meu problema amiga?
Não penso obscenidades,
não alimento malícia,
nunca saio de casa com segundas intenções...
O foda é que chego em casa e me pergunto porque não saí com elas!
(...)
Da próxima saio de saia sem calcinha!
O BRINQUEDO | fael du lobo – 12/03/09
Tal como arrumava sua mochila
tal como organizava seu armário
o menino tratava sua mente de modo audaz e solitário!
Suas lembranças vasculhadas
eram estruturadas de modo inequívoco!
As experiências ruins ele as listava
mas das boas se orgulhava...
Dessa lista estranha e notória de fracassos
o menino fez seu brinquedo preferido!
Com ele brincava ao sol das manhãs mal-dormidas
e dos drinks pseudo-degustados.
Para as mulheres mal-comidas
o mostrava vendo ali inteligência e malícia.
Para o resto das pessoas, o escondia!
Ser esse o seu brinquedo era algo estranho
manuseá-lo, senti-lo e com ele passar o seu tempo
era causa de grande prazer e tormento!
De seu brinquedo não podia ter orgulho
apesar de nele viciado,
seu brinquedo era feio, gasto, tosco...
Seu brinquedo era ele,
seu brinquedo estava quebrado!
tal como organizava seu armário
o menino tratava sua mente de modo audaz e solitário!
Suas lembranças vasculhadas
eram estruturadas de modo inequívoco!
As experiências ruins ele as listava
mas das boas se orgulhava...
Dessa lista estranha e notória de fracassos
o menino fez seu brinquedo preferido!
Com ele brincava ao sol das manhãs mal-dormidas
e dos drinks pseudo-degustados.
Para as mulheres mal-comidas
o mostrava vendo ali inteligência e malícia.
Para o resto das pessoas, o escondia!
Ser esse o seu brinquedo era algo estranho
manuseá-lo, senti-lo e com ele passar o seu tempo
era causa de grande prazer e tormento!
De seu brinquedo não podia ter orgulho
apesar de nele viciado,
seu brinquedo era feio, gasto, tosco...
Seu brinquedo era ele,
seu brinquedo estava quebrado!
RECREIO DA ESCOLA parte 3
O meio do recreio trazia sempre uma sensação de que nunca ia acabar, sempre se podia correr mais um pouco, sempre se podia brincar. Seu finzinho provocava um friozinho na barriga e uma sensação de que não ia dar tempo para uma última corrida, fazer um último gol ou realizar uma última traquinagem. Moleques são sempre moleques, sempre atrás de bagunça, atrás de emoções, perseguindo aventuras. Lembro do doidinho da minha turma que certa vez subiu na caixa d’água da escola... a bixa parecia ser tão grande. Enfim, para tristeza dos alunos, o sinal tocava. E não vinha só, trazia consigo desespero. De um lado correria, de outro a sensação de que a alegria fora cortada no meio, deixando a idéia de que os bons gostinhos da vida nunca o são por inteiro.
Rafael do Lobo - 19-06-08
Rafael do Lobo - 19-06-08
RECREIO DA ESCOLA parte 2
A “pedição” também vinha junto. Os meninos que, não sei porque motivo, nunca levavam comida pra escola faziam caras de coitadinhos (os mais fraquinhos) para ganhar um pedaço ali um outro acolá. Os valentões conseguiam sempre se alimentar sem problemas. Depois que inventaram a cantina, ver merendeiras era algo difícil, elas já não tinham o mesmo status, não tinham mais aquele brilho. Os casaizinhos sumiam no recreio. Eu nunca soube para onde eles iam! A diretora às vezes circulava pelo pátio com seu olhar reprovador tentando manter a ordem. Vinha de lá o gordinho correndo feito louco esbaforido e ao ver a diretora, parou no ato, se ajeitou todo, fez cara de moleque-sapeca-que-está-escondendo-o-jogo e passou como quem não queria nada. Havia brigas também. Lembro de uma vez que o maior valentão do colégio apanhou de uns três meninos fraquinhos que se uniram em vingança.
RECREIO DA ESCOLA parte 1
O recreio da escola era sempre curto, se visto de fora! Quantas coisas fazíamos naqueles 30 ou 40 minutos, quantas estórias... Antes de o sinal bater, aflição! O mágico toque despertava nossa alegria, estimulava nossa infantilidade e dava início a uma grande mágica coletiva. Meninos corriam de peito aberto chutando bolas, jogando gude e girando em piruetas desinibidas. Meninas se agrupavam em conversas empolgantes. O festival das merendeiras começava... suco de abacaxi que minha mãe mandou com pão com manteiga... pipoca gente, no lanche de hoje minha mãe mandou pipoca... salada de fruta é uma delícia... Ah como eu gostava dessa hora! . O escambo rolava solto, eu às vezes trocava algumas torradas por goles de suco dos colegas.
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