quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

DE VOCÊ E OUTRAS SAUDADES

fael du lobo 15 de fevereiro de 2011


Madrugada às tardes matinais
Perto de ti
Não controlei tempo
E outras alegrias...

Alçado status solo torpe
É tempo de ferir joelhos
Em quedas, caminhadas
E outras lições...

Como diria não sei quem,
É tempo de reverberar!

Vigora, saiba, inda que voraz,
Amor e desejos...
Vigora, sei, ainda que latente,
Amor e desejos...
Acordemos!

Vou me perder
E me achar, se puder,
Na esperança de futuros gloriosos, em
Casa, cama, mesa, banho e caldo de galinha!

E a saudade em mim,
De me perder em ti
De construir e vigorar
Cíclico respeito, vive!

Atado então a meus déjà vu
Eu, risonho de nossos enlaces,
Penso em tocá-la, beijá-la e cumpri-la!
Assim como quem ama e faz acontecer...

Aquém da vergonha, lembranças
De você e outras saudades...
Atado a proposições, sonho estar
Labirintosamente perdido em teu coração
Ansiando a virilidade e o respeito
De me encontrar travesso
Outra vez em seus ciclos...

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

ALGOZ

fael du lobo 08 de fevereiro de 2011


Cai o algoz...
Caíram vários deles...
E caíram diante da dureza justa
E da justeza dura, do homem
Guevariano!

Todo seu peso,
Olhar,
Discurso,
Exemplos...
Tratam da completude humana
Que se busca no comum...
Sem “ismos”!

Rasgou corajosamente
Lama, montanhas, sofrimento,
Tiroteios, sangue e fome...
Em prol dos outros!

E ele, sem tempo para ser eu
E eu, sem tempo para ser outros,
Seguia vítima de minhas guerrilhas!

Ainda estou ali...
Escondido atrás daquela pedra
Tremendo diante do inimigo
Vez ou outra dando um tiro
Para qualquer lugar...
Esperando, esperançosamente
Hastearem a bandeira de novos tempos...