quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

OBVIEDADES

fael du lobo


Do pseudo ineditismo de conversas mudas
O casal ia...
Ao som de Rosa, o Noel
Ao cheiro de rosas, as vermelhas
Ao sabor dos contraventos...

Desgerações unidas em sentidos
Compunham a química ardente
E sóbria dessa paixão...
Sexo e cama! Amor que sustenta!

Amor para se iludirem e
Ilusão à qual se entregam
Cheios de razão...
Eles estão a sós para si e
Presos um ao outro
Pelo seu eu...

Que ironia é essa de buscar
A fuga de si no outro?
Parece até poesia sem sentido
E amor coerente!