sábado, 5 de dezembro de 2009

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SOBERBA
fael du lobo

Tal sou o poeta que
não ama a palavra e
odeia a leitura,
que vou vivendo de soberba...

Da palavra crua
do vocábulo xôxo
das rimas pobres
vou fazendo meros sortilégios...
E vou vivendo de soberba!

De poemas que não vingam
de idéias fracas que não germinam
de falatório inapropriado
eu promovo mil quimeras...
E sigo vivendo de soberba!

E nela um dia eu me afogo.